sábado, 1 de setembro de 2012

Os Golos Van e os Golos Vêm (Crónica).


Sporting 2-0 Horsens

8' Wolfswinkel
23' Kortgaard (p.b.)
54' Wolfswinkel
57' Carrillo
63' Elias
Mais um jogo que passa e Rui continua com o mesmo problema, à seca de bola que este desgraçado apanha, cada vez que vê a chincha deve ser para ele como uma aparição de Fátima. Voltou a ser mais solicitado a jogar com os pés do que com as mãos, defesas, nem uma.


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Ah! Como é bom jogar sozinho. Cedric bem podia ter alugado o seu lugar defensivo a uma rulote de churros dadas as vezes que o jogo lá passou (sempre sacava algum graveto extra). A atacar, a rotação do costume, sempre a carregar e a cruzar (com pouco critério, é pena).


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Mais um jogo, mais uma demonstração de bem jogar. Anderson Folga pode ter saído mas continuamos a ter uma assombração na defesa, a sorte agora é que o terror dela paira sobre a cabeça do adversário e não sobre a nossa. Se defensivamente continua a fazer mais dobras que um torno mecânico, ofensivamente até assistências de campo inteiro saca. Patrão.
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A luta que começou na Dinamarca acabou nesta partida, Rojo vs. Ronnow, batalha que o nosso miúdo perdeu por KO. Tenho a certeza que sempre que se lembrar da cara imberbe do guardião nórdico o nosso argentino vai precisar de tomar uns 20 xanax para se acalmar. Defensivamente bem, apesar de ter perdido algumas bolas fáceis, talvez por excesso de confiança.


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Finalmente a estreia oficial do rufia croata. Esteve defensivamente nas suas 7 quintas, descansadinho, a atacar mostrou com que linhas é que se cose, sempre com movimentos de classe e cruzamentos teleguiados. Grande assistência para o golo de Kortegaard, mesmo que o Dinamarquês quisesse falhar, não conseguia.


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Tal como para Noddy também temos de abrir alas para este. Onde estava a bola também estava Gelson, jogou sozinho mas não se notou nada, até parecia que estávamos a jogar com mais jogadores que o costume, assim sim.

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Esta visto, quanto mais à frente melhor. Desta vez sá tirou-lhe as grilhetas de “trinco” dos pés e Elias sentiu-se e viu-se mais leve, pode ter falhado um golo que até a minha santa avó com a sua gloriosa pança marcava, mas o ritmo que impõe no jogo do Sporting e o grande golo que sacou da cartola fazem-me perdoar-lhe tudo.
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Mais uma partida, mais uma exibição medíocre do nosso rapaz. Eu já começo a pensar que estarei a ganhar aversão a Adrien, é que à 3ª nota negativa seguida que lhe dou se calhar já sou eu que não vou com a cara dele. Desta vez não esteve tão apagado como o costume mas a lentidão de acções que continua a ter mete-me ainda muita impressão.


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Carrillo daria uma excelente adição ao corpo de Snipers das forças armadas, a maneira como desaparece às meias-horas de cada vez da vista de todos para de repente aparecer vindo do nada e ora partir uns rins, ora perder uma bola, ora mandar um estoiro prá gaveta é digna dos melhores comandos do exercito.


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Guardou-se o nosso Diego, deve ter achado que apenas 45 minutos ao seu nível chegariam para dinamitar os Dinamarqueses e ao que se viu, até tinha alguma razão. Passou ao lado do jogo na 1ª parte para na segunda aparecer na bandeirola a marcar de régua em punho o canto do 3-0 e proporcionar a Ronnow mais uma defesa impossível para por no curriculum.


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Tal como Mark Twain, os rumores da morte de Ricky também foram grandemente exagerados. Quando grande parte do tribunal de Alvalade já tinha as tesouras bem amoladas para mais um corte na casaca do Holandês eis que o rapaz faz o que lhe é habitual, aparecer no sítio certo para fazer o difícil parecer tão fácil.
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De novo chamado a substituir Adrien, voltou a fazer o que o companheiro não tinha conseguido, introduzir velocidade e dinâmica no jogo ofensivo do Leão. Tentou ainda deixar o nome na ficha de jogo mas foi outro a entrar pra lista de tipos que irão ter acessos de suores frios sempre que ouvirem o nome Ronnow.
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O talento de Jeffren é como que um rio de habilidade preso a uma barragem de cagaço. Vai dando gosto ver que a pedra desse entrave já começa a abrir algumas fendas e alguma da agua presa já se solta para o relvado, a maneira com que traça a defesa e cruza com sal e pimenta para o golo de Capel e brilho de Ronnow é de grandíssimo jogador.
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15 minutinhos para ganhar moral e integrar-se no ataque já que se só se dedicasse as funções que Sá lhe deu no papel iria passar fominha de bola.


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MVP: Ricky van Wolfswinkel

Matou as críticas com a mesma frieza com que matou no peito o passe de Boula para o 1º golo. “ENGULAM AÍ ESSES SAPOS!” terá pensado o Holandês enquanto as metia no fundo das redes; pois é amigo Ricky, sapos desses a malta não se importa de mandar abaixo e se forem temperados com o molho do golo como só tu sabes fazer, então aí é que eles escorregam como arroz de pato.

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